Clube Estoril recebe festa julina de Ceinf

A Associação Luso Brasileira de Campo Grande MS tem em sua origem um caráter filantrópico. Desde que nasceu, incialmente com o nome de Centro Beneficente Português, a ALBMS assume uma postura assistencial sempre que possível, e nessa sexta-feira (13), acolheu a festa julina do Centro de educação infantil Paulo Siufi.

O Ceinf está dentro da área comunitária que o Clube Estoril abrange e procurou a diretoria da Associação, que também se beneficia com este tipo de atividade. "A instituição busca parcerias para que tenha condições de conseguir o título de utilidade pública, que abrirá outras portas" disse o gerente da ALB, Nelson. "Esta movimentação é positiva. Além disso não houve custo para o Clube, já que reaproveitamos a estrutura da nossa festa realizada semana passada. É uma ação muito compensadora porque trata-se de trabalhar com essas crianças e com a escola que está precisando também" afirmou, explicando que os associados também puderam prestigiar o evento.

Segundo a diretora do Ceinf, Adriana Diniz, a parceria proporcionou mais conforto aos familiares dos pequeninos. "O nosso espaço não comportava. Eu só tenho a agradecer, pra mim foi uma surpresa muito grande. Eu e mais duas professoras viemos com o pensamento de que 'o não a gente já tinha', mas realmente me surpreendeu a atitude de terem conversado e nos atendido de pronto" disse.

O centro atende crianças de seis meses aos quatro anos e onze meses de idade. Vestidos a caráter, coloriram a lanchonete do Estoril e encheram os olhos de todos com muita fofura.

Dona Dilza veio acomapanhando o bisneto Murilo, que estava a dois dias de completar dois aninhos. "Está ótimo! Eu gosto demais" disse a senhora que é famosa em Campo Grande. No fim do ano passado ela saltou de para-quedas para homenagear o pai de Murilo, que faleceu e sempre a incentivou a viver a vida intensamente, e foi matéria de reportagem de TV. "Foi ótimo, maravilhoso! Ele queria ir comigo, haha" conta, falando que o pequenino é parceiro da bisa.

Com cerca de 270 alunos, esperava-se de 600 a 800 pessoas no evento. Com barraquinhas tradicionais em festas julinas, a creche esperava arrecadar uma boa quantia com a venda de todas as delícias, como milho verde, cachorro quente, e ainda quentão e fichas de brincadeiras como pescaria. "Nós dependemos de eventos para melhorar. Nós recebemos verbas, mas a gente sempre precisa um pouco mais pra dar o melhor para nossas crianças" explicou a coordenadora Fátima de Almeida.